Não queremos mais suportar o peso das "verdades", continuar sendo suas vítimas ou seus cúmplices. Sonho com um mundo em que se morreria por uma vírgula.
Quando estamos a mil léguas da poesia, ainda dependemos dela por essa súbita necessidade de uivar -- último grau do lirismo.
Só cultivam o aforismo os que conhecem o medo no meio das palavras, esse medo de desmoronar com todas as palavras.
In: "Silogismos da amargura". Tradução de José Thomaz Brum. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
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