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11 de jun. de 2013

Um poema do poeta português: António Gil





Agradeço ao excelente poeta português António Gil por ter-me enviado e autorizado a publicação desse extraordinário poema, que é inédito, aqui no blog. Estou honrado! 
     


Erosão e tempestades
dotaram por meios lícitos
o meu sol de cavidades
meu coração de solstícios

Por sede ou fome de luz
na boca da vastidão
onde o sol se pôs, eu pus
por troca, meu coração

Assim posto vou, de porto
em porta, ao vento afeito
coração fora do corpo
com o sol dentro do peito



GIL, ANTÓNIO. "O céu na Boca" (a publicar).

3 comentários:

  1. Que bela poesia. Poeta racionalíssimo.
    Abraços




    Rita Magalhães

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  2. Grato, Rita Magalhães e Aetano. Abraço transatlântico.

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  3. Rita e António Gil, muito obrigado! Valeu!

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